Quais os tipos de regime cambial? Confira as vantagens de cada um
Fala SWAPERS, beleza?
O avanço da tecnologia da informação e a popularização da internet encurtam ainda mais as fronteiras entre países. Um mundo que já experimentava um profundo processo de globalização vê a circulação de moedas entre países aumentar expressivamente, reforçando a importância dos regimes cambiais.
Cada nação soberana conta com uma moeda própria. Esse ativo financeiro tem preço definido pelo valor presente dos fluxos de serviços e liquidez que essa moeda produz. Assim, existe uma grande variação entre os valores das diferentes moedas existentes no mundo.
O regime cambial, ou sistema cambial, de um país é um conjunto de regras e acordos que determinam como ocorrem as transações financeiras envolvendo moedas estrangeiras. No Brasil, o Banco Central (Bacen) é o responsável por determinar os regimes cambiais utilizados no país.
Vem com a gente conhecer os regimes cambiais existentes no Brasil, bem como as vantagens e desvantagens de cada um deles para a economia atual.
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Quais são os regimes cambiais no Brasil?
Os diferentes tipos de regime de câmbio existentes no país contam regras próprias, sendo importante conhecer os principais deles e entender como afetam as transações internacionais. Ao todo são três tipos de regime:
- Câmbio flutuante;
- Câmbio fixo;
- Banda cambial.
Conheça abaixo as características de cada um deles.
Câmbio Fixo
No regime de câmbio fixo, o valor da moeda estrangeira é congelado pelo governo. É um regime cambial onde o valor do câmbio é fixo e ancorado em uma moeda estrangeira, geralmente o dólar, existindo uma paridade pré-estabelecida.
No Brasil, o regime de câmbio fixo foi adotado de 1994 a 1998. Um bom exemplo do uso do câmbio fixo aconteceu em nossa vizinha Argentina, que no final da década de 1990 estabeleceu que 1 peso valesse o mesmo que 1 dólar.
Geralmente a medida tem como objetivo o controle inflacionário. O câmbio fixo, contudo, acaba se deslocando da realidade, adotando um valor artificial, ou seja, que não corresponde com o cenário econômico.
Vantagem:
A grande vantagem desse sistema é a previsibilidade no valor do câmbio.
Para os investidores o câmbio fixo significa saber exatamente qual será o retorno obtido a partir de seu investimento. É uma proteção contra as oscilações das moedas.
Desvantagem:
Por outro lado, o câmbio fixo pode ser caro de manter, uma vez que o país se vê obrigado a sustentar o valor da moeda aconteça o que acontecer.
Como consequência, o estado se vê obrigado a gastar suas reservas, ficando mais suscetível às ameaças externas.
Câmbio flutuante
O câmbio flutuante é o regime cambial atualmente praticado no Brasil. Seu princípio é a lei de oferta e demanda, permitindo que as moedas oscilem livres, refletindo de melhor maneira seus valores reais.
Diante de algumas situações, como crises ou turbulências na economia mundial, o BACEN pode realizar intervenções pontuais visando maior controle do câmbio e menor impacto das variações deste na economia nacional.
Nesse regime, o governo se vê obrigado a adotar outras medidas quando o câmbio dispara visando o controle inflacionário, como através do aumento ou diminuição das taxas de juros (taxa Selic).
Vantagens:
Uma das grandes vantagens desse regime cambial é a manutenção das reservas do estado, fundamentais tanto para a confiabilidade do país, bem como para ser capaz de responder assertivamente diante de riscos externos.
Desvantagens:
Já a grande desvantagem do câmbio flutuante é, sem dúvidas, a sua falta de previsibilidade, uma vez que o valor da moeda é alterado diversas vezes ao dia conforme a movimentação do mercado.
A alta volatilidade das taxas de câmbio flutuante podem se tornar um problema, especialmente em momentos de incerteza.
Banda cambial
A banda cambial é um regime de câmbio onde a autoridade monetária, no caso brasileiro o BACEN, determina os limites de flutuação da moeda, estabelecendo valor mínimo e máximo.
Sempre que uma moeda flutua além desses valores, a autoridade monetária intervém, seja comprando ou vendendo moeda, de forma a restabelecer o equilíbrio desejado.
Um exemplo de uso da banda cambial é o Sistema Monetário Europeu, da década de 1970. Na ocasião, a maioria dos países da Comunidade Econômica Europeia, optaram por ligar suas moedas visando evitar grandes flutuações de taxas de câmbio entre elas.
Nesse tipo de regime cambial as reservas de um país podem aumentar ou diminuir conforme as ações necessárias para o controle cambial.
Vantagens:
A vantagem desse modelo é a previsibilidade, uma vez que já se sabe previamente os valores em que o câmbio flutuará.
Além disso, nesse regime cambial o valor moeda é revisto periodicamente de acordo com o cenário do mercado externo e interno.
Desvantagens:
Como a medida trabalha com valores artificiais, sempre há possibilidade de efeitos negativos na economia nacional.
É importante reforçar que a escolha do regime cambial precisa sempre ser feita de maneira estratégica e considerando o cenário atual e futuro. Em alguns momentos pode haver a necessidade de trabalhar com o câmbio artificial visando controle inflacionário e estímulo à produção industrial interna.
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Publicado por SWAP Cambios & Capitais
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