Câmbio fixo e câmbio flutuante: saiba a diferença
Fala SWAPERS, beleza? Qual a diferença entre câmbio flutuante e fixo? O mercado de câmbio é um comércio entre diferentes países que está cada vez em maior destaque dado à economia globalizada e a relação mútua que prevalece entre esses, visto que, há essa troca e equivalência da moeda por meio da taxa de câmbio para aquisição de bens e serviços entre os países para que cada qual consiga alcançar suas metas e suprir a necessidade de um povo.
Nesse sentido, é necessário que cada cada país observe seus aspectos econômicos e a interação que ocorre no mercado financeiro, para traçar estratégias e normas condizentes para organização de sua economia, e, por meio da análise, cada país fica livre para adotar qual regime é o mais adequado para seu caso, dentro da política cambial.
É neste contexto que conseguimos entender o que influencia na determinação da taxa de câmbio. E muita gente não sabe sobre isso!
Para que você possa entender toda a estrutura de funcionamento do mercado cambial e fazer operações mais assertivas, basta continuar a leitura desse artigo!
Vem com a gente!
O que é política cambial?
Determinada pelo Banco Central, instituição responsável pela regulamentação e organização do mercado de câmbio, a política cambial é um conjunto de medidas organizadas por este para garantir a estabilidade e o funcionamento da economia.
Essas medidas podem ser observadas por meio das alterações que ocorrem na taxa de câmbio e pelo controle exercido nas operações cambiais.
Dentro dessa política desenvolvida é que se define quais serão os regimes de câmbio e qual desses será adotado no país em questão, observando todas suas peculiaridades internas e sua interação com o mercado exterior.
O que é taxa de câmbio?
A taxa de câmbio é o preço de uma moeda em relação a outra, ou seja, é o valor quantitativo de equivalência entre moedas de países distintos que resulta no preço de uma delas em relação à outra.
O dólar americano, por ser uma moeda forte e estável é o mais utilizado para essa base comparativa, então, podemos traduzir a taxa de câmbio na seguinte expressão para chegar a equivalência: 1 dólar americano = 4,89 real brasileiro.
É importante ter esse conceito em mente para entender a política cambial e seus regimes, visto que, a fixação da taxa de câmbio também depende do funcionamento do mercado financeiro e é submetida ao princípio econômico da oferta e demanda.
O que é regime cambial?
Submetido a política cambial estabelecida no país, o regime de câmbio ou sistema cambial, são normas e acordos que ditam como serão feitas as transações financeiras entre os países e, a partir deste, é que se entende como a taxa de câmbio é formada.
Dessa maneira, tanto a taxa de câmbio quanto o regime cambial são fatores fundamentais para que sejam efetivadas as negociações no mercado financeiro internacional, já que, importa o custo total na negociação entre exportador e importador, pelo fato de que o câmbio está ligado ao uso da moeda na operação.
Quais são os regimes cambiais existentes?
Cada país é livre para escolher o regime de câmbio a ser seguido, existem 3 tipos diferentes e aqui vamos especificar como funciona cada um deles.
Câmbio flutuante:
Também chamado de câmbio flexível, câmbio flutuante respeita a premissa de livre mercado, essa modalidade está atrelada ao princípio básico da economia, conhecida como lei da oferta e demanda.
Os países que adotam esse regime permitem que as moedas oscilem de forma livre, sem que haja uma intervenção do governo quanto a isso, o que leva a conhecimento do público a real situação que se encontra o valor de uma moeda.
Apesar de não haver interferência do governo nas variações da moeda, o mesmo se utiliza de outros artifícios para controlar a inflação, que está diretamente ligada ao câmbio do país, como por exemplo, a taxa básica de juros (Selic) que afeta as operações cambiais.
A grande vantagem dos países que aderem ao câmbio flutuante é a proteção econômica para os cofres públicos, isso acontece porque o governo não cria um ambiente artificial da situação do câmbio, já que, não utiliza as reservas financeiras do país para controlar a cotação da moeda.
Porém, deve-se ficar atento quanto à comercialização da moeda pela questão de sua alta volatilidade, que ocorre pela mudança diária de sua cotação, justamente, pelo princípio da oferta e demanda, acarretando um cenário de incertezas no mercado financeiro.
Câmbio fixo:
Conforme a própria nomenclatura esse regime não há alteração da moeda, ou seja, é o regime de câmbio em que estabelece um valor fixo para a moeda estrangeira e, justamente por essa característica, há uma maior intervenção do governo neste sistema.
O governo faz intervenções para conseguir controlar o preço da moeda e, assim, manter a paridade com a moeda estrangeira, já que, o principal objetivo nessa modalidade de câmbio é garantir uma maior estabilidade da moeda a modo de controlar a inflação, evitando sua elevação.
Para os países que adotam esse regime de câmbio, é necessário que se tenham reservas financeiras suficientes nos cofres públicos para suprir a diferença de valores nas alterações que ocorrem no mercado de câmbio, já que, é criado uma condição artificial em relação à moeda, se afastando da real situação que é projetada pela oferta e demanda.
Nesse sentido, o câmbio fixo torna-se um regime anti-inflacionário, já que, busca a manutenção da estabilidade cambial e a baixa variação no preço da moeda, se tornando atrativo para investidores estrangeiros que possuem o perfil mais conservador e não gostam de correr riscos em seus negócios.
O grande problema nesse sistema de câmbio é sua eficácia a longo prazo, pois, manter uma medida assim exige grandes gastos dos cofres públicos e, por isso, é indicado que seja algo temporário e exercido apenas em casos extremos. Além disso, há uma desvantagem quanto ao possível desequilíbrio na balança comercial e em todo o comércio exterior feito pelo país, principalmente se a economia for movida a exportações.
Banda cambial:
Conhecido também como câmbio híbrido ou atrelado, é o tipo de regime cambial que oscila entre os regimes de câmbio flutuante e fixo, no qual é de responsabilidade do Banco Central do país adotante garantir um intervalo para a variação do câmbio, geralmente pautando-se em cotações mínima e máxima.
Sendo assim, o governo realiza intervenções diárias para que se mantenha a variação da moeda dentro dos limites estipulados, sendo também classificado como um regime artificial de câmbio, devido ao constante intervencionismo dado pela manobra de comprar e vender dólares para controlar a situação quando ultrapassa ou não atinge os valores estabelecidos.
Para quem gosta de estabilidade no mercado financeiro, uma boa opção é investir em lugares que tenham essa abordagem cambial devido sua alta previsibilidade. As variações da moeda ainda são revisadas periodicamente dada análise econômica interna e externa do país.
Qual o regime cambial utilizado no Brasil?
O Brasil adota o regime do câmbio flutuante em que o preço varia de acordo com a oferta e demanda de moedas no mercado financeiro.
O Banco Central (Bacen) acompanha as transações realizadas e fica encarregado de informar a taxa de câmbio presente no determinado momento em que são feitas as operações dentro do mercado financeiro.
Contudo, o Bacen pode fazer pequenas intervenções no regime cambial, quando julgar necessário, que são normalmente realizadas por meio de swaps cambiais, venda direta e leilões de linha.
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Publicado por Swap Câmbio e Capitais Internacionais
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