Operações de Câmbio

O que é aperto monetário e o que impacta a alteração nos juros de um país?

Para entender o aperto monetário devemos considerar que o equilíbrio financeiro de um país não é tarefa fácil, pois vários fatores, tanto locais quanto internacionais, podem afetar a economia de uma nação em um mundo globalizado. Nos últimos meses, vimos vários países endurecerem suas políticas monetárias, como maneira de lidar com a alta inflacionária. 

O principal indicador  para essa rigidez é a alta na taxa de juros pelos Bancos Centrais, com a intenção de reduzir o consumo, alterando as relações de oferta e demanda agregadas e gerando a diminuição dos preços. Quando a taxa de juros chega ao valor que o Banco Central julga necessário para equilibrar a inflação, considera-se que o aperto monetário chegou ao fim. Contudo, como citamos anteriormente, esse equilíbrio não é atingido de maneiras tão simples. 

Há tempos não era observada uma alta de juros em escala global e por períodos prolongados, como tem ocorrido. O Brasil, por exemplo, saiu de uma taxa de 2% em abril de 2021 para o valor de 13,75%. Nesse mesmo período, o FED aumentou a taxa de juros dos Estados Unidos de 0,25 para 4,75, com previsão de aumento de mais 75 pontos base. Várias outras nações registraram aumento de juros para tentar controlar a inflação, o que pode causar um impacto sobre o comércio global. 

Impactos do aperto monetário

Uma das dificuldades desse método para controlar a inflação é a demora da resposta da economia real a tais medidas, o que pode resultar em aumentos desnecessários dos juros ou prolongar a alta da taxa por mais tempo que o necessário. 

Outro fator a ser considerado é que o aperto monetário desacelera o consumo no geral, pois juros mais altos encarecem o crédito das famílias e o investimento das empresas, prejudicando o desempenho da economia. 

Também ocorrem mudanças no comportamento dos investidores, com a chamada aversão ao risco, prejudicando a economia de países emergentes. Em períodos como esse, os investimentos passam a ser direcionados a países desenvolvidos, pois eles são considerados mais seguros. 

Outra consequência é que, com vários países endurecendo a política monetária, a economia global tende a crescer menos, podendo levar a uma queda no preço das commodities, o que afeta países exportadores, como o Brasil. 

No Brasil, a taxa Selic está em alta desde agosto de 2022, quando atingiu a marca dos 13,75%, patamar mais alto desde 2016. Há opiniões controversas sobre o assunto, enquanto o presidente da república alega não haver razões para termos uma das taxas mais altas do mundo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirma que os juros vão permanecer em alta por mais tempo, a fim de proteger a população de uma inflação ainda maior. 

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