Deflação abre espaço para queda da Selic: haverá impactos no dólar?
O mês de junho registrou deflação de 0,08%, abrindo espaço para queda da Selic, será que essa redução das taxas no Brasil irá impactar o dólar?
Você Swaper que vem acompanhando nossas redes e nosso blog sabe que já faz um tempo que o governo vem tentando controlar a inflação e a principal medida adotada foi a alta na Selic, que nos últimos dois anos saiu de 2% para 13,75% ao ano.
Tudo indica que os esforços deram certo e que a inflação do ano deve atingir as metas do Banco Central. Leia até o final e entenda melhor sobre o assunto!
A política monetária como ferramenta para controle de preços
Atingir o equilíbrio financeiro de um país é desafiador, pois fatores locais e internacionais afetam a economia em um mundo globalizado. Nos últimos anos, vimos países adotarem políticas monetárias mais rígidas para combater a inflação em alta.
A política monetária é um conjunto de medidas para controlar a moeda e a inflação, garantindo a estabilidade dos preços e o poder de compra da moeda nacional, sendo uma estratégia adotada por vários países para manter a economia saudável.
Há tempos não era observada uma alta de juros em escala global e por períodos prolongados, como vimos nos últimos anos. O Brasil, por exemplo, saiu de uma taxa de 2% em abril de 2021 para o valor de 13,75%.
Nesse mesmo período, o FED aumentou a taxa de juros dos Estados Unidos de 0,25 para 5,5. Várias outras nações registraram aumento de juros para tentar controlar a inflação, e no Brasil essa alta começou a fazer efeito!
Os juros altos cumpriram seu papel.
De acordo com os economistas, os registros de uma inflação menor em 2023, abaixo das expectativas iniciais do mercado, são o resultado da estratégia de prolongamento do ciclo de aperto monetário adotado pelo BC.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil teve uma deflação de 0,08% em junho, acumulando uma inflação de 3,16% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses.
No mesmo período do ano anterior o IPCA acumulado era de 11,89%. Essa redução tem criado boas expectativas no mercado financeiro, fazendo com que a projeção do BC seja de fechar o ano em 4,95%, de acordo com o boletim Focus.
Chegou o fim do ciclo de aperto monetário no Brasil?
No geral, um ciclo de aperto monetário encerra quando a taxa de juros chega ao patamar em que o Banco Central julga necessário para trazer a inflação de volta aos níveis desejados.
Segundo os especialistas da Swap, o ambiente para a redução da Selic, atualmente em 13,75%, já é favorável. As principais razões para acreditar nessa redução são:
⌚O Brasil antecipou o aumento das taxas de juros, permitindo a aproximação da inflação à meta, enquanto outros países ainda lidam com pressões de preços mais intensas.
⛽A desaceleração da inflação no último foi impactada pela desoneração dos preços dos combustíveis. No entanto, a retomada da tributação em julho foi equilibrada pela redução do valor do petróleo no mercado internacional.
👀 Até o momento, não se vê nenhum fator, seja interno ou externo, que possa provocar um aumento significativo nos preços, o que provavelmente manterá a inflação próxima à meta estabelecida pelo Banco Central.
💱O arcabouço fiscal proporciona maior estabilidade ao mercado e contribui para ancorar as expectativas em relação à inflação, uma vez que demonstra um maior controle dos gastos governamentais pela União.
⬇️ A desvalorização do dólar no Brasil e no mundo continua e isso também ajuda a manter os preços dentro do país controlados.
A redução da Selic causa impactos no dólar?
A Selic costuma impactar o dólar devido à dinâmica de investimentos. Quando a taxa de juros aumenta, o país torna-se mais atraente para investimentos estrangeiros, resultando em uma valorização do real em relação a outras moedas estrangeiras.
Com a desvalorização da moeda norte-americana, o custo da importação diminui. Por causa disso, o Brasil aumenta o nível de importação, comprando mais produtos de fora do país.
Isso faz com que haja uma maior concorrência entre produtos nacionais e importados, acompanhada por uma diminuição dos preços e, consequentemente, uma queda da taxa de inflação.
Contudo, vale ressaltar que esses impactos são mais comuns quando ocorrem mudanças bruscas na Selic, entendendo-se que o valor atual não deve ser forte o suficiente para apresentar um grande impacto no câmbio.
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