Por dentro da visão compra e venda de câmbio (posição do banco)
Fala SWAPERS, beleza? Quando lidamos com operações que envolvem o câmbio, já sabemos que é imprescindível ficar atento a uma série de fatores para obter maior êxito na hora de efetivar a compra ou venda de câmbio de determinada moeda estrangeira.
No primeiro momento, quando frisamos essa ideia de análise do mercado, é comum pensarmos sob a ótica de operação desempenhadas por pessoas físicas, não é mesmo?
Porém, é necessário ter uma visão mais ampla quando tratamos desse assunto, já que, atualmente, para que as pessoas físicas consigam se relacionar com moedas estrangeiras, necessitam de um intermediador (correspondente bancário) credenciado pelo Bacen para isso, que são as instituições financeiras (pessoas jurídicas) tais como os bancos e as casas de câmbio para realizar as operações desejadas.
Tendo isso em mente, percebemos que as instituições financeiras também realizam compra e venda de câmbio, para repassar aos seus consumidores. Logo, torna-se fundamental entender como essa relação comercial é formada quando tratamos da visão de compra e venda de câmbio pela posição da instituição bancária, visto que, é um procedimento que afeta o resultado final de compra ou venda, repassado todos os trâmites ao consumidor final.
Para entender melhor como isso funciona, basta continuar lendo conosco!
O que determina a taxa de câmbio?
São diversos os fatores que influenciam a taxa de câmbio, como a questão da oferta e demanda da moeda estrangeira conforme a movimentação do mercado financeiro internacional; taxas de juros; inflação; acontecimentos políticos e econômicos, bem como, a política e o regime cambial adotados em um país.
No Brasil, quem determina a política cambial é o Banco Central (Bacen), que por meio desta consegue estabelecer o regime e as diretrizes normativas a serem seguidas nas operações de câmbio, sendo seguido no país, o regime cambial flutuante para pautar o valor da taxa de câmbio.
Regime cambial flutuante:
Também conhecido como câmbio flexível, é um regime que se baseia no livre mercado (lei da oferta e demanda) para fixação de valor da sua moeda, sendo feitas pequenas intervenções pelo Bacen, somente quando estritamente necessário.
O Banco Central do Brasil acompanha a movimentação do mercado financeiro para que possa informar qual a média da taxa de câmbio presente naquele momento.
Quem pode operar com o câmbio?
O Banco Central do Brasil (Bacen) é que determina quais são os agentes habilitados para realizar as operações de câmbio, como preceitua a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013, na qual determina que a prática para as operações de câmbio no mercado só podem ser realizadas por instituições financeiras como: bancos múltiplos, caixas econômicas, agências de fomento, sociedades corretoras de câmbio, etc.
O Banco Central disponibiliza em seu site oficial a listagem de todas as empresas que são autorizadas a fazerem essas operações de câmbio, no qual você pode conferir por aqui. São delegadas a essas instituições financeiras credenciadas responsabilidades nesse setor, como a garantia pela manutenção e funcionamento desse mercado financeiro.
Como funciona a compra e venda de câmbio entre os bancos?
Para entender como funciona essa dinâmica comercial entre os agentes operadores de câmbio é necessário conhecer um pouco da estrutura que compõe o mercado de câmbio, que por sinal, esta pode ser dividida de duas formas: mercado primário e mercado secundário.
O mercado secundário é o que trata das operações realizadas entre bancos e demais instituições financeiras habilitadas pelo Bacen, que recebe o nome de mercado interbancário, visto que, as transações de moedas estrangeiras são feitas diretamente entre essas instituições.
Registros, limites e controles das negociações sobre o câmbio:
Para que as instituições financeiras habilitadas possam operar com o câmbio, é necessário que se atenham a alguns eventos que compõem essa estrutura de negociações, tais como:
Contratação: quando realizada operação de compra e venda de moeda estrangeira em relação à moeda nacional, já se estabelecem condições para a concretização do negócio, como o valor em moeda estrangeira; a taxa de câmbio e o prazo para a liquidação da operação, assim como, a definição de sua classificação seguindo as diretrizes econômicas, de forma documental;
Liquidação: A entrega efetiva do objeto de contratação(moedas ou títulos que as representem), processo padrão para que seja extinta a operação de câmbio;
Cancelamento: É a forma padrão que extingue a operação de câmbio quando há em comum acordo, desistência das partes, podendo ser feita de forma plena ou parcialmente, não havendo liquidação para o valor cancelado;
Baixa: É quando os encarregados contábeis da instituição financeira, reclassificam a operação de maneira unilateral, excluindo essa de sua posição de câmbio. A baixa pode ser feita de forma total o parcial e, nesse caso, não há liquidação para o valor baixado;
Restabelecimento de baixa: Com o intuito de realizar a liquidação pela ocorrência do ingresso das divisas estrangeiras, o restabelecimento de baixa é a recuperação do estado da operação de câmbio antes de sofrer baixa, que também pode ser integral ou parcial.
Anulação: Tem-se por objetivo consertar algum erro advindo de alguma parte do trâmite do processo (seja na fase de contratação; liquidação; cancelamento; baixa, etc). Quando a anulação por erro ocorrer após a contratação, é necessária a vinculação do registro que a sucedeu, em contrapartida, o registro anulado por duplicidade deve ser vinculado ao registro a ser mantido;
Vinculação: É a relação de um contrato de câmbio com outro, utilizado em situações pontuais, como no caso de devolução de valores ou contratos anulados posteriormente a contratação;
Outro componente que pertence a essa estrutura do mercado de câmbio é a posição de câmbio revisada diariamente, que pode ser definida pelo saldo das operações interbancárias prontas ou para liquidação futura.
Como funciona a posição de câmbio?
A posição de câmbio é variável, sendo estabelecida de acordo com os registros realizados no dia anterior conforme as exportações, importações, remessas financeiras e as operações interbancárias (mercado secundário).
Os resultados que a posição de câmbio de uma instituição, pode assumir em suas operações são: Nivelada (quando o total de compras equivale ao total de vendas); Comprada (ocorre quando total de compras é maior que o total de vendas); Vendida (total de compras é menor que o total de vendas).
Esses valores são apurados pelo valor na moeda estrangeira negociada ou pelo equivalente dessa em dólares. As instituições financeiras habilitadas podem negociar livremente suas taxas, atendendo a política cambial vigente.
Dessa maneira, a posição de câmbio equivale a somas das posições de todas as instituições financeiras credenciadas a operar no mercado de câmbio, sendo que, as operações interbancárias entre duas instituições autorizadas, não afetam a posição do sistema, somente as suas posições individuais.
Swap: a operadora de câmbio que te fornece os assuntos do mercado financeiro!
A Swap é uma empresa que se preocupa não só em realizar suas operações de câmbio, mas também em te manter sempre informado sobre os fenômenos do mercado financeiro!
Quer saber mais sobre o tema ou tirar alguma dúvida?
Entre em contato com nossos especialistas clicando aqui!
Para ter acesso a mais conteúdos como este, acompanhe nossas redes sociais recheadas de informações e atualizações sobre o mercado de câmbio! Acesse já!
Até a próxima!
Publicado por Swap Câmbios e Capitais
Seja o primeiro a comentar!