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Como a Saída Fiscal Afeta Seus Investimentos no Brasil em 2025

Saída Fiscal
Publicado 12 de junho de 2025.

Entenda como a saída fiscal impacta seus investimentos no Brasil, o que muda na tributação, na legalidade e como proteger seu patrimônio com suporte profissional.


O que é a saída fiscal e por que ela impacta seus investimentos?

A saída fiscal é o processo legal que formaliza a mudança de status de residente fiscal para não residente fiscal no Brasil, perante a Receita Federal. Isso ocorre quando uma pessoa física deixa o país com intenção de morar no exterior de forma permanente ou por mais de 12 meses.

Essa mudança tem implicações diretas em investimentos no Brasil morando no exterior, pois afeta a forma como você é tributado, como movimenta seus recursos e até mesmo como mantém contas bancárias ou corretoras no país.

Muitos brasileiros iniciam a vida internacional sem entender o impacto da saída fiscal — o que pode gerar erros graves, como bitributação, penalidades, ou bloqueios em bancos. Este artigo vai esclarecer como esse processo afeta seus investimentos e como você pode se proteger.


📉 O que muda nos seus investimentos após a saída fiscal?

Ao se tornar não residente fiscal, seus investimentos no Brasil passam a seguir um regime tributário específico. Veja como isso impacta diferentes modalidades:

Renda Fixa (CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA)

  • LCI e LCA perdem a isenção de IR para não residentes. Passam a ser tributadas na fonte.
  • CDBs e Tesouro Direto passam a ter alíquota fixa de 15% sobre os rendimentos, sem a tabela regressiva de residentes.

Fundos de Investimento

  • Fundos de curto e longo prazo deixam de ter tabela regressiva e seguem alíquota única de 15%.
  • Fundos exclusivos ou offshore podem exigir declarações e estruturações adicionais.
  • O resgate pode ter retenção na fonte, e a apuração fica mais complexa para não residentes.

Ações e Bolsa de Valores

  • Você pode continuar investindo via corretoras, desde que operem com cadastro específico para não residentes.
  • A tributação sobre ganhos de capital passa a ser de 15% para operações comuns e 20% para day trade.
  • Corretoras exigem atualização do status fiscal, ou podem bloquear movimentações.

Fundos Imobiliários (FIIs)

  • Não residentes não têm isenção de IR, mesmo para posições abaixo de 10%.
  • Todos os dividendos são tributados na fonte a 15%, conforme Instrução Normativa da Receita.

💰 Tributação para quem fez saída fiscal: regras e alíquotas

Ao se tornar não residente, você é tributado na fonte sobre os rendimentos de fonte brasileira. Isso significa:

  • Sem necessidade de declarar IR anual (exceto em casos específicos, como bens deixados no país);
  • Os rendimentos devem ser tributados diretamente por quem os paga (ex: corretoras, bancos, imobiliárias);
  • As alíquotas são fixas e não seguem mais as regras progressivas do Imposto de Renda de residentes.

Principais alíquotas:

Tipo de rendimentoAlíquota para não residente
Juros e rendimentos15%
Ganhos de capital (ações, imóveis)15% (20% para day trade)
Dividendos (quando liberados)0% (por enquanto)
Aluguéis de imóveis15% IRRF

🏦 O que fazer com contas bancárias e corretoras no Brasil?

A Receita Federal exige que não residentes não mantenham contas comuns. É obrigatório converter ou abrir uma Conta de Domiciliado no Exterior (CDE).

A CDE permite que você:

  • Mantenha aplicações financeiras no Brasil;
  • Receba aluguéis, dividendos e pensões;
  • Transfira dinheiro legalmente para o exterior;
  • Comprove origem de recursos para bancos internacionais.

Já corretoras exigem atualização cadastral com envio da Declaração de Saída Definitiva do País, e podem pedir comprovações adicionais. A não atualização pode gerar bloqueio de conta ou impedimento de negociação.


✅ Vantagens de estar regularizado como não residente

Regularizar sua situação como não residente traz diversos benefícios:

✔️ Legalidade

  • Evita problemas com a Receita Federal e com o Banco Central;
  • Permite operar dentro da legislação cambial brasileira.

✔️ Segurança no câmbio

  • Você pode fazer remessas internacionais com respaldo e taxas mais competitivas;
  • Evita bloqueios em bancos e corretoras.

✔️ Planejamento sucessório

  • Facilita a organização de heranças, doações e estrutura patrimonial;
  • Reduz riscos de tributação excessiva ou retenção de bens em caso de falecimento.

✔️ Transparência internacional

  • Atende às exigências de bancos no exterior;
  • Fortalece sua posição legal como investidor global.

🌍 Como a SWAP Câmbio pode ajudar quem fez a saída fiscal

A SWAP Câmbio é especialista em câmbio internacional e assessoria para brasileiros com vida financeira global. Se você realizou ou está planejando sua saída fiscal, veja como podemos ajudar:

  • Abertura e suporte na Conta de Domiciliado no Exterior (CDE) com parceiros estratégicos;
  • Envio e recebimento de recursos com câmbio comercial, de forma 100% legal;
  • Consultoria personalizada sobre estruturação de investimentos e movimentações entre Brasil e exterior;
  • Equipe experiente que entende as dores de quem vive fora e precisa manter ativos no Brasil.

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✍️ Conclusão

A saída fiscal não é apenas um documento — é uma mudança de status fiscal e jurídico que impacta diretamente seus investimentos no Brasil. Desde a forma como você é tributado, até como movimenta seus recursos, tudo muda após a saída definitiva.

Mas com planejamento, estrutura correta e um parceiro confiável como a SWAP Câmbio, você mantém o controle sobre seu patrimônio no Brasil, evita problemas legais e opera de forma transparente, inteligente e segura.


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